Não se falava de outra coisa na escola que não fosse sobre o namoro de Cherry e Bellamy. Era o acontecimento do ano! Tratado quase como se fosse o casamento real. Era possível ouvir praticamente todos os grupos cochichando, não tão discretamente, comentando o assunto em suas rodas sociais.
Para Joanna era como estar presa dentro do seu inferno astral de forma permanente.
— Eles logo enjoam e param de falar disso — disse Mildred, que acreditava que a irritação de Joanna era apenas por conta de todo aquele lance de popularidade.
Resmungando alguma concordância qualquer, Joanna entrou na sala de forma meio abrupta, forçando um grupinho de meninas que se agrupavam ali ao redor da entrada da sala à se afastarem, jogando a mochila numa cadeira.
— Eu não sei porque todo esse burburinho. — disse Fani enquanto sentava numa cadeira atrás de Joanna — É só um namoro, não é como se fosse um tratado de paz ou sei lá o que.
— Eles não tem mais o que fazer da vida. — disse Videl sentando sobre a mesa, apoiando os pés na cadeira.
Joanna apenas seguia concordando com as amigas, sem de fato participar da conversa. Não estava com vontade de interagir. Por ela nem teria saído de casa naquele dia. Só estava ali por ter sido praticamente arrastada para fora pelas amigas. Não quis e tampouco tentou explicar o motivo do seu mau humor, mas acabou cedendo e indo com elas para a escola, torcendo, mais do que nunca, para o tempo passar rápido.
— Vocês querem dar uma passada no parque depois das aulas? — perguntou Videl, enrolando distraidamente o cabelo num dedo — Um parça meu vai colar por lá com umas paradas.
— Eu bem queria. — disse Bekai, terminando de tirar o material da mochila — Mas hoje tem reunião com minha dupla do trabalho de literatura.
— O real ou o secreto? — perguntou Mildred com um arzinho malicioso. Bekai revirou os olhos e não respondeu, mas seu rosto tingiu-se de vermelho — Mas real, eu também tenho que me encontrar com minha dupla.
— Eu preciso estudar na verdade. — disse Fani, recebendo o costumeiro revirar de olhos das amigas. Videl pousou os seus em Joanna, que parecia alheia à conversa.
— E você, Jo?
A garota olhou meio surpresa para Videl, como se não esperasse ser inclusa na conversa. Ficou um instante olhando para as amigas, meio perdidas, mas foi poupada de ter que pensar numa resposta pela chegada da prof. Mountbatten, que chegou com um ar meio agitado e com um semblante contrariado, como se tivesse acabado de sair de uma discussão muito ferrenha.
— Pessoal, eu vou precisar me ausentar um instante. Enquanto isso, quero que vocês abram o livro na página 131 e leiam todo o capítulo 8. Façam um fichamento do capítulo enquanto eu não volto. — e largando o material sobre a mesa, voltou seu olhar para Joanna — Srta. Lambert, pode me acompanhar?
Mais surpresa do que quando Videl falou com ela, Joanna levantou as sobrancelhas lentamente. Demorou um pouco para reagir, balançando a cabeça positivamente e levantando-se, olhando meio perdida para as amigas, que pareciam igualmente perdidas. Já tinha sido chamada várias vezes por algum professor, sabia que em geral o caminho era a sala do diretor, mas num geral ela sempre sabia o que tinha feito. Agora ela estava completamente perdida.
— Pegue seu material. — a prof. Mountbatten parecia anormalmente séria e bastante contrariada. Joanna pegou a mochila intocada e jogou sobre o ombro, saindo logo atrás dela, tendo que correr para acompanhar seu passo apressado.
— Ahm, professora? — tentou chamar, mas Lexie parecia decidida em não olhar para ela no momento — Aconteceu alguma coisa?
Novamente sem resposta. Sentindo um certo incômodo, Joanna acabou acompanhando ela no mais completo silêncio. Como imaginava, estavam indo para a sala do diretor. A prof. Mountbatten bateu na porta duas vezes e esperou ouvir a permissão do diretor para poder entrar também.
— Srta. Lambert. Por favor, entre.
Joanna ficou um instante parada na entrada da sala, olhando confusa para todos. Já tinha estado ali muitas vezes, a maioria em companhia de suas amigas, mas em geral sempre encontrava o diretor sozinho, arrancando os cabelos e bufando irritado. Dessa vez ele estava anormalmente sério e não estava sozinho. Havia ao seu lado um dos seguranças da escola e, sentado numa das cadeiras estava Robert.
— Por favor, sentem. — pediu o diretor, indicando uma cadeira ao lado de Robert.
— O que está acontecendo? — perguntou Joanna, ignorando o pedido do diretor.
— Joanna, o Sr. Jefferson nos relatou que alguns pertences dele sumiram de seu armário. — disse o diretor, mantendo aquele ar anormalmente sério. A expressão de Joanna não poderia ser de maior surpresa no momento.
— E o que eu tenho a ver com isso? — perguntou a garota, olhando para cada um dos presentes ali.
O diretor olhou para a prof. Mountbatten que permanecia contrariada escorada ali na parede, sem querer olhar para ninguém. Com um pigarro breve, o homem balançou-se para frente e para trás, parecendo pesar bem as palavras antes de falar.
— Verificamos as câmeras de segurança e vimos que alguém invadiu a escola no domingo. — disse o diretor, o rosto bastante tenso — E arrombando o armário do Sr. Jefferson.
— Então vão atrás dessa pessoa, oras! — para Joanna parecia óbvia a resposta! O que não era óbvio nem fazia sentido era ela ainda estar ali.
— Nós não conseguimos ver o rosto da pessoa nas imagens.
— É uma pena, mas o que eu tenho a ver com isso?? — tornou a perguntar Joanna, sua mente chegando à uma conclusão medonha.
O silêncio se instaurou no local de forma pesada. Olhando para cada um dos presentes, Joanna notou as nuances de seus rostos e suas reações. O diretor parecia suar e ficar gradativamente mais vermelho. O segurança franzia a testa, formando um vinco ali. A prof. Mountbatten mantinha o rosto contrariado e os olhos virados para o chão, balançando a cabeça negativamente de forma constante, parecendo murmurar palavras de protesto que eram impossíveis de ouvir. Robert tentava manter uma expressão de calma desolação, mas Joanna podia jurar que havia um sorrisinho no canto de seus lábios naquele momento, como se estivesse satisfeito com algo.
— As imagens mostram a pessoa guardando as coisas no seu armário, Srta. Lambert. — quem falou foi o segurança, tirando as mãos atrás das costas, mostrando uma sacola plástica cheia de pequenos objetos. — E nós encontramos isso dentro do seu armário assim que fomos olhar.
Joanna olhou para o saco cheio de pequenos objetos como relógios ou airdots embolados ali dentro. Sua primeira reação foi rir. Uma risada escapou de seu nariz enquanto ela olhava de forma zombeteira para cada um deles. Aquilo só podia ser uma pegadinha, não é mesmo?
— Vocês estão de brincadeira, não é? — perguntou Joanna, dando outra risada, essa mais à mostra — Vocês não podem estar achando que fui eu, não é?
— Srta Lambert, peço que entenda…
— Entender o que? Que vocês estão me acusando de roubo?? — perguntou Joanna, a voz misturando a incredulidade e a revolta, junto com uma risada — Eu nunca roubei nada de ninguém!
— Nós encontramos o material roubado no seu armário. — disse o segurança anormalmente sério.
— Mas não fui eu! Alguém colocou ali querendo me ferrar! — não era possível que ninguém notasse aquilo! Joanna procurou o olhar da prof. Mountbatten que continuava olhando para o chão — Você sabe disso, professora! Eu nunca faria isso.
— Continuo dizendo que Joanna Lambert jamais roubou nada nessa escola. Ela pode ter todos os defeitos que vocês quiserem imputar nela, mas Joanna jamais prejudicou ninguém. — Disse a prof. Mountbatten, olhando de forma dura para o diretor.
— Lexie, por favor. Entenda. Nós estamos numa posição difícil. — disse o diretor, se balançando nervosamente nos próprios calcanhares.
— Que posição difícil? Eu que estou sendo acusada! — a voz de Joanna tornou-se mais aguda a medida que a raiva ia subindo. — Eu não entrei na escola, eu não roubei esse idiota e, sinceramente, eu nunca seria burra o suficiente de esconder coisas roubadas no meu armário!
— Você tem como provar que não esteve aqui? — perguntou o segurança, pondo a sacola com os pertences de Robert sobre a mesa do diretor.
A mente de Joanna ainda funcionava de forma lenta no momento. Estava sendo acusada de roubo! Já tinha feito muita coisa errada em toda sua vida, mas roubo jamais. Nunca roubado nada nem ninguém e nunca nem pensou nisso, nem como forma de pegadinha. Aquilo era absurdo!
— Eu passei o domingo em casa com minhas amigas. Podem perguntar para elas.
— Bem… — ponderou o diretor, passando a mão pelos poucos cabelos que lhe restavam na cabeça — você tem que entender, suas amigas não tem um histórico muito bom. E, bem…são suas amigas, elas diriam qualquer coisa para lhe proteger.
— Então pergunta para a minha irmã! Ela também estava em casa!
— Ela é sua irmã, Srta. Lambert. — ponderou o segurança. Joanna não evitou de soltar uma risada furiosa.
— Vocês QUEREM me culpar, é isso. — disse Joanna, balançando a cabeça negativamente — Vocês querem encontrar um culpado, tudo por conta desse idiota sem cérebro!
— Srta. Lambert, se acalme! — pediu o diretor, se interpondo entre ela e Robert, porque Joanna parecia prestes a partir para cima dele.
— Ela é completamente desequilibrada, professor. — disse Robert, numa medo fingido.
— Eu vou te mostrar a desequilibrada no seu nariz, seu…
— SRTA LAMBERT, CHEGA! — disse o diretor, segurando Joanna que agora fazia força para chegar até Robert.
— O SENHOR NÃO TÁ VENDO?? FOI ELE QUEM COLOCOU AS COISAS NO MEU ARMÁRIO PRA ME FERRAR!
— Isso seria impossível, Srta. Lambert. — disse o diretor, conseguindo afastar Joanna de Robert — O Sr. Jefferson estava em Mary’s Ville com a equipe de Rugby para a primeira partida da temporada.
Ofegante e fazendo algumas tentativas de se livrar, Joanna fixou os olhos em Robert. Não queria saber se ele tinha um álibi, ela sabia que tinha sido ele. Só podia ter sido ele. Aos poucos Joanna foi parando de se debater, afastando-se do diretor que recuou puxando um lenço para enxugar as proeminentes entradas.
— Sei também que existe uma certa…antipatia…entre vocês dois. Não queremos complicar a vida de ninguém, não queremos levar a situação ao extremo, então… — o diretor parou para puxar o ar, ajeitando a postura antes de falar — decidimos suspender a senhorita até o final do semestre.
O mundo pareceu desabar de uma vez só em cima de Joanna. Incrédula, a garota deixou o corpo cair para trás, sentando-se meio largada numa cadeira. Suspensa até o final do semestre. Já tinha sido suspensa várias vezes e perdido uma ou duas semanas de aula, mas por tanto tempo? Não se preocupava com seu histórico escolar, ele já estava indistintamente manchado há muito tempo, mas com certeza seus pais não iriam gostar nem um pouco disso. E o pior de tudo era saber que estava sendo punida por algo que não tinha feito.
— Isso é um absurdo, diretor. — disse a Prof. Mountbatten, voltando a se manifestar — Não temos como provar que foi a Joanna. Ela está sendo culpada por um preconceito idiota contra ela e as rascals. E por conta das doações que os pais do Robert fazem para essa escola. Vocês vão punir alguém que pode ser inocente, sem ter encontrado nenhuma prova contra ela.
— Lexie, por favor. — disse o diretor, claramente nervoso — Eu estou numa situação delicada.
— Situação delicada vai ficar essa garota se for acusada de roubo. — disse Lexie, claramente contrariada.
— Já chegamos à uma conclusão, Lexie. Srta. Lambert, por favor, pode pegar seu material e ir para casa. Joseph, acompanhe ela. — disse o diretor e, para deixar claro que não queria prolongar a conversa, deu as costas, fingindo procurar algo.
Joanna manteve-se ali, largada na cadeira, olhando obstinada para as costas do diretor, como se estivesse desafiando ele. Aos poucos, notou que aquilo era uma luta perdida. Com o coração em frangalhos, levantou-se e foi até a porta. Olhou meio de canto e notou que a expressão de coitadinho prejudicado de Robert era interrompida por aquele sorriso maldoso e Joanna sentiu uma vontade enorme de pular sobre ele ali mesmo e torcer aquele pescoço parrudo. Mas controlou-se. Seguida pelo segurança da escola, ela apenas saiu, pensando em como contaria aquilo para os outros.
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Não queria sair da cama, muito menos ir para a escola. Sabia que lá não se falaria de outra coisa que não fosse seu namoro com Bellamy. Sabia que, mais do que nunca, seria o centro das atenções, o alvo das conversas e dos olhares de todos, como se aquela fosse a grande notícia do ano.
Mas principalmente, sabia que se fosse para a escola, teria que ver Joanna.
Ouviu o celular tocar, mas silenciou ele ainda nos primeiros toques. Jogou o aparelho para o lado e voltou a se deitar em posição fetal. Talvez pudesse fingir que estava doente. Ninguém iria contestar depois de todas as trombadas que ela tomou durante o jogo. Seu cérebro trabalhava em cada desculpa que teria que dar para continuar em casa, quando a porta do quarto se abriu. Com cuidado, cobriu-se até a cabeça e fingiu que continuava dormindo.
— Bonjour, ma petit Cherry… — a voz do seu pai acompanhou um leve afundar na cama. Sua voz era suave e desde que ele soube do namoro entre ela e Bellamy, parecia estar num humor excelente — hora de levantar.
— Bonjour, papa. Eu acho que não estou me sentindo muito bem para ir até a escola.
Afastou apenas um pouco do lençol de seu rosto, para poder olhar. Com certeza as olheiras ao redor de seus olhos e o rosto inchado por ter chorado tanto davam certa veracidade à sua desculpa.
— Oh, mon petit. — disse ele num tom bondoso, tocando sua testa suavemente — Você poderia ao menos me acompanhar numa reunião com o diretor? Preciso tratar de alguns assuntos, mas voltaremos para casa logo depois.
Queria muito dizer que não se sentia bem nem para sair da cama, mas em geral esses convites de seu pai eram praticamente uma ordem. Devia acompanhá-lo para serbir de filha troféu. Para ser exibida para os outros, para ter seus feitos acadêmicos e esportivos expostos para todos como se fossem mérito exclusivo da criação que Cherry recebeu e não dela. Ainda mais numa reunião com o diretor, Cherry sabia que seu pai queria exibi-la como um bibelô.
— Oui, papa… — disse Cherry, à muito contragosto, enquanto se levantava da cama. Patrick sorriu de forma amável e beijou a testa da filha antes de sair do quarto.
O sorriso falso de Cherry morreu no instante em que a porta se fechou. Sentindo como se houvesse um quilo de chumbo em cada perna, ela se arrumou praticamente se arrastando. Queria dar tempo de todos já estarem nas salas de aula para que ela pudesse passar desapercebida. Dispensou o café da manhã e apenas esperou pelo pai para irem ao colégio.
Como previsto, quando chegaram ao estacionamento não havia ninguém. Nem mesmo o som de conversas no corredor. Deveriam estar todos dentro da sala. Caminhava com seu pai até a porta de entrada que se abriu antes mesmo que eles chegassem até a escadaria.
— Não precisa me levar, eu sei sair sozinha! — dizia Joanna enquanto afastava o braço com violência da mão de um segurança.
Seus olhos se encontraram nesse momento e Cherry sentiu como se algo se iluminasse nos olhos de Joanna. Afinal, claro! Como a Lambert poderia ter esquecido! Depois de bons segundos parada ali no topo da escada, olhando Cherry como se ela fosse uma aparição divina surgida para lhe salvar de algo, a Lamber soltou um “AH” bem alto, fazendo tanto Cherry quanto seu pai se assustarem!
— Cherry! — gritou como se finalmente tivesse reconhecido ela ali, mas na verdade estava se dirigindo para o chefe da segurança — Eu estava com a Cherry no domingo! Não foi?? — perguntava quase desesperada, virando-se agora para encará-la — Fala para ele, Cherry. Nós fomos no mirante no domingo, diz pra ele!
A respiração de Cherry parou por um minuto e ela sentiu que, de repente, tudo ao seu redor estava prestes a desmoronar. Rapidamente olhou para seu pai que olhava Joanna com uma educada curiosidade, quase como se ela fosse falante de uma língua estrangeira tentando se comunicar com ele. Como poderia dizer que estava com Joanna? Como poderia explicar para ele que tinha ido até a casa da Lambert e que tinham passado um bom tempo juntas no mirante do lago Emerald, sozinhas? Aos poucos Cherry foi sentindo-se hiperventilar, até porque, nesse momento, seu pai desviava os olhos para si, como se esperasse uma resposta.
— Eu não sei do que você está falando, Lambert. — e não teve coragem de olhar para Joanna. Apertava a parte de dentro das mãos e fazia um esforço gigantesco para não chorar naquele momento.
O silêncio pairou sobre eles por breves segundos, mas para Cherry pareciam horas inteiras ali parada. Não conseguia olhar para ninguém. Sabia que se olhasse para alguém, seus olhos lhe trairiam e veriam que ela estava mentindo. Queria sair correndo dali, queria voltar para casa ou apenas sumir no mundo e nunca mais ter que encarar nada, muito menos a expressão chocada e magoada de Joanna ou ouvir a risada irônica que escapava do seu nariz.
— Você é a pior pessoa que eu já conheci, Depardieu. — e balançando a cabeça negativamente, Joanna ajeitou a mochila nos ombros, continuando seu caminho até passar por Cherry — Tenha um bom fim de semestre.
As palavras de Joanna lhe atingiram tão forte que ela não conseguiu refrear um pequeno soluço e algumas lágrimas. Ela ter dito que Cherry era a pior pessoa que ela já conheceu não foi tão pesado quanto o fato dela ter lhe chamado pelo sobrenome. Se conheciam desde criança e, mesmo na época em que implicavam uma com a outra, ela jamais lhe chamou pelo sobrenome. Havia uma frieza e uma indiferença na forma como ela se referiu à ela que pareciam ter cortado algo dentro da alma da Depardieu e Cherry agradeceu quando seu pai colocou a mão em seu ombro e forçou ela a se movimentar, porque lá dentro ela sentia como se não fosse conseguir dar um passo se quer. Quando estava no topo da escada, já de frente para a porta, olhou para trás enquanto via Joanna bater com força a porta da caminhonete e ouvir o barulhento som do motor se distanciar enquanto ela e o pai entravam na escola, vendo a caminhonete sumir após a saída do estacionamento, pela fresta da porta enquanto ela se fechava.
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